domingo, 23 de outubro de 2011

Tenho... saudade!


   Tenho tanta saudade de um tempo que talvez nem volte. Tempo esse que eu levantava às 5 e alguns minutos da manhã, me arrumava e esperava minha condução que passava às 6 e alguns minutos. Tempo esse em que desejava ir enfrentar os estudos, porque eu sabia que ia te ver.
   Tenho tanta saudade de um tempo em que passava poucos minutos longe de alguém tão especial e que ainda sentia falta. Lembro-me deste tempo com vontade de piscar os olhos e acordar nele.
   Recordo, em câmera lenta, de todos os circos e palhaços, Julie & Julia no cinema, de todas as itaipavas que não mais bebi, do karaokê que cantamos, do sofá que dormimos, da risada que demos da gargalhada do professor, do banho de chuva que tomei ao sair da sua casa e do intenso amor que vivemos em segredo.
   Falsos momentos e amores eu vivi depois. Nenhum deles completou a imensa saudade que sinto destas lembranças, que são maravilhosas e ao mesmo tempo dolorosas. Dolorosas por não voltarem mais.
   Eu sei que você talvez nem vá ler. Talvez nem se lembre de mim. Talvez nem se lembre dos dias mais felizes de minha vida. Você sumiu como uma areia vazando pelas mãos. Mesmo parecendo forte, eu me lembro de cada instante como se eu estivesse lembrando um sonho. Eu desejo a sua felicidade a cada segundo, a cada minuto, a cada hora que me recordo do seu rosto. Eu desejo encontrar alguém como você a cada segundo, a cada minuto, a cada hora que me dói lembrar o seu amor e não tê-lo mais.
   Quando algo é vivido de maneira especial e intensa, talvez nunca caia no esquecimento.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Carta do coração

   Vou abrir meu coração e dizer tudo aquilo que sinto. Sem dramas, sem emoções, apenas verdades que talvez precisam ser ditas e compreendidas.  Talvez eu nem precise ir a fundo, você já me conhece.

   Eu não preciso fechar meus olhos para lembrar todos os momentos que vivi, eu os vejo mesmo com os dois abertos. Ali mesmo já me envolvo como se estivesse vivendo naquele momento novamente.

   Para um relacionamento ser completo, ele precisa de momentos bons e ruins. Isso engloba risos, choros, brigas, abraços. Tudo conseqüência de amores, brincadeiras, imperfeições, erros. Essas variações podem fortalecer ou enfraquecer qualquer tipo de relacionamento, seja ele amoroso ou amigável. Nada muito além do normal.

   Meu coração é frágil, de sentimentos fortes e envolventes. Grande, de batidas comoventes e provocantes. Usado e abusado por aqueles que sabem aproveitar de compaixões verdadeiras. Por mais que tento me controlar, ele não me pergunta se pode acolher aquele ser que em minha vida acaba de entrar, simplesmente o abraça com tudo que lhe pode oferecer.

   Eu aprendi a amar as pessoas como se fosse a última vez que as visse. Ofertar a elas aquilo que eu conseguir dar.  Mas o meu coração me pede para procurar o mesmo para ele, como se ele me pedisse sangue para continuar batendo. E é por isso que, sem falar, preciso de um abraço completo, e é aí que eu ganho apenas a mão. E quando eu quero olhar você, eu ganho as costas.

   Muitas das vezes não sei como agir com as pessoas. Sempre faço o melhor por elas. O amor me ensinou isso. Aqueles que tenho próximo, que me apeguei e não sei mais separar, não posso perder.  O amor que tenho pelos ‘da casa’ é bem maior que os ‘da rua’, e o que é esperado deles é ainda maior e tudo se torna grande: as decepções, alegrias, tristezas e sorrisos.

   Eu me lembro de tudo aquilo que disse e não deixei de sentir. Meus olhos continuam brilhando, meu sorriso continua aparecendo e meu coração dificilmente irá parar de bater. Eu só preciso que quando eu pedir sua mão, me puxe e dê um abraço. Quando eu não mais quiser te ver, apareça na minha frente e diga que jamais vai sair dali.

   É isso que eu faria por vocês. E vocês sabem.

domingo, 14 de agosto de 2011

Pai


  
  Pai, eu não sei o que você sentiu, nos seus dezessete anos, ao saber que eu estava chegando. Eu não escolhi chegar naquele momento, mas não tive outra opção a não ser nascer.
 Eu não sei se atrapalhei sua adolescência, seus tempos de aproveitar a vida, mas eu precisei tanto do seu carinho, da sua presença, do seu calor. Eu precisei de você, quando você menos estava preparado para ser meu pai.
  Queria hoje lhe contar minhas histórias, sentar com você à mesa e ouvir suas experiências. Poder contar com seu apoio para o caminho que decidir seguir, mas você está tão distante pai, tanto em quilômetros quanto em amor.  Por que ainda não aprendemos a ser pai e filho, filho e pai?
  A minha alegria de chegar tão cedo em sua vida é a possibilidade que eu tenho de mais tempo passar ao seu lado. Mesmo depois de adulto, adoraria brincar de carrinho com você, construir túneis e estacionamentos para deixarmos nossas miniaturas paradas no terreiro da nossa casa. Eu queria aprender a dirigir com você, fazermos loucuras que todo pai faz com um filho.
  Pai, eu desejei tanto ficar até tarde fora de casa e receber uma ligação tua para saber a que horas iria chegar. Com certeza, após desligar o telefone, eu iria falar que você é um saco, mas eu sentiria o que é ter um pai “chato”.
  Querido pai, eu também quero ter um filho. Eu vou ser chato. Vou querer saber aonde ele vai, o que ele vai fazer, com quem ele vai e a que horas volta. Além do mais, se não voltar no horário combinado, eu vou dar um puxão de orelha.
  Se eu realmente tiver um filho e eu for assim com ele, pai, você acha que ele vai me amar como eu te amo, mesmo que não tenha feito isso comigo? Ou será que ele vai preferir que eu só tenha o feito e apenas ser o pai dele?
   Eu te amo pai.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Amor proibido


   Eu estou num lugar com sentimentos que não posso sentir. Um amor existente dentro de mim que é proibido. Um sentimento que vai ser inútil, porque não vai ser compensado. Um afeto que não posso sentir, que não posso falar que estou sentindo, um afeto que veio não sei por que. Maldito afeto baldio.
   Se já não bastasse ser um fracasso em tantos amores passados, me aparece esse agora que não posso nem sentir. Que eu não posso nem pelo menos dar uma pinta de que o sinto. Vai ter que ficar preso dentro de mim, e eu com vontade de expulsá-lo.
   O pior é que eu não sentia, há muito tempo, como estou me sentindo. Então espere aí, se já não bastasse ser um fracasso em tantos amores passados, me aparece esse agora que não posso nem sentir e, ainda, veio de uma forma que eu não sentia há tanto tempo.
   São desses afetos que você sente na adolescência. É como se fosse o primeiro amor, amor de pré. Amanhã, quando eu acordar, vou pensar que isso tudo foi uma bobagem imensa e ainda conseguir rir disso. Eu sei que isso não vai acontecer, falsidade minha comigo mesmo.
   É uma coisa tão estranha, porque eu senti sabendo que não podia, e mais, sabendo que tudo isso um dia vai ter que acabar. E ainda falam que esse tal de amor proibido é bom, eu não acho. E nem é amor, é afeto. É diferente. É tipo desejar sem poder ter.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Texto moderno

Ele: Nó, vontade de chorar.
Ela: Por quê?
Ele: Porque eu estou com vontade de ser feliz.
Ela: Você não é feliz?
Ele: Não.
Ela: O que te falta?
Ele: Amor.
Ela: Como assim?
Ele: Falta alguém que vá me amar e ser feliz junto comigo. Alguém que nunca vá me deixar sozinho.
Ela: E se você não encontrar?
Ele: Vou morrer fingindo ser feliz.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Dor do que acabou


    Tantas foram as vezes que me senti assim: perdendo o que era bom, sem ter ou saber o que fazer para segurar aquilo que me fazia bem. Através desses medos, dessas dores, desses sentimentos de solidão, decidi sempre exaltar meus sentimentos para quem estava sempre ao meu lado. Não há nada melhor do que você sentir alguém perto, sem mesmo falar uma palavra, apenas ouvindo você dizer aquilo que estava lhe causando tanta dor.
    Nesses momentos, ouvia dizer que era drama, que eu estava sendo bobo, que eu devia esquecer tudo que estava me fazendo chorar, desesperar, perder meu sono. Mas como? Nessas horas eu pensava no que fazer para que isso aconteça? Como vou parar de chorar, se eu estou amando alguém que me deixou? Como vou esquecer alguém que me faz sentir um frio na barriga quando ao menos ouço o seu nome? Como vou ficar alegre se quem eu amo, nem se quer gosta de mim? Essas respostas eu nunca tive.
   Quando tudo acaba, o sentimento de esperança ainda existe dentro da gente. Esperamos mensagens lindas, esperamos atitudes, esperamos e nunca acontece. Por que esperamos? Até hoje espero abraços, espero um “oi” de quem nem quer me ver.
   Sempre procurei abraços nos braços de quem podia ouvir minhas histórias, de quem podia me entender, de quem podia estar ao meu lado mesmo eu estando errado. Sempre chorei nos ombros de quem podia secar minhas lágrimas apenas me ouvindo. Faça o mesmo, pode ser bom.
   Guardar os sentimentos escuros dentro de um coração que procura uma luz por muito tempo, vai lhe afundar num poço sem chances de resgate. Desabafe, chore, conte a quem vá te ouvir uma, duas ou três horas de história e não vai cansar de estar ali. Chore no ombro de quem, mesmo estando encharcado de outras lágrimas, vá ainda conseguir secar todas as suas. Vá sem medo de se sentir fraco. Vá com vontade de curar aquilo que te faz reprimido. Vá sem ter esperanças daquilo que já acabou. Apenas vá e desmorone todas as suas dores.

   Não permaneça sentindo amor por quem te causa dor, dê chance de amar a quem quer te ver sorrir e não chorar.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Doze

   Doze almas inocentes, doze crianças doces, doze famílias sofrendo pelo mesmo motivo, por um motivo que também já foi uma criança. Um ser humano que já esperou diversos “dozes” de outubro.

   Diversas crianças que estavam tentando apenas construir um futuro promissor, inocentes com alma de flor. Crianças que tinham família, que tinham os sentimentos mais puros e sinceros. Crianças estas que foram daqui para lá tragicamente, antes da hora, assassinadas por uma alma que, talvez, tenha sofrido quando na idade delas.

   Crianças felizes aqui e lá, crianças que chupavam pirulitos, comiam doces até lambrecar toda a roupa, que pulavam até se machucarem, que choravam para ganhar um brinquedo, que talvez apanhassem para serem corrigidos. Crianças normais. Crianças não mais, anjos.

Momento para decolar

   Dias de passado, dias como estes que me fazem perguntar: “quem é você?”, “o que você quer comigo?”, “por que eu me apaixonei por você?” e “quem é você?”, de novo. A vontade imensa de saber o que acontece com você, o que acontece comigo e o que acontece conosco está embaralhando todos os meus pensamentos.
   Venho buscando motivos, razões e modos de viver sem você. Estou tentando não me lembrar de você ao visitar os mesmos locais que visitamos juntos. Quero poder entrar num mesmo lugar em que você estiver e esquecer que você está ali. Estou precisando me distrair de você.
    Todas as vezes que nos envolvemos, para mim é como se não existisse nada no mundo, apenas eu e você. Cada beijo, cada abraço, cada calor que você me transmite, é único, especial e inesquecível.
   Eu não sei se eu queria que você soubesse disso, meu bem, mas estou sempre esperando o seu “oi”, estou sempre olhando o meu telefone para ver se você me liga, me manda uma mensagem, e me pego pensando se você se lembra de mim como eu me lembro de você.
   Depois da noite em que saímos e nos envolvemos eu sabia que você ia me ligar e me ligou como sempre fez. Como é especial o seu jeitinho, que sempre me encanta.
   E aqui estou eu sem saber quem é você, o que você quer comigo e como está se sentindo agora. Eu estou aqui apenas esperando uma reação sua, mais um momento com você, mais um minuto ao seu lado. Apenas querendo saber por que me apaixonei tanto por você, e por que isso ainda não acabou.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Espelho, espelho meu

   Nos últimos dias tenho me perguntado quem sou eu, o que eu tenho feito, por onde eu tenho andado. Às vezes me olho no espelho e logo pergunto: “Espelho, espelho meu, esse sou eu?”.

   Durante os passeios a pé, para espairecer, olho para a floresta ao meu lado e me pego pensando se tenho amigos e o que eles acham de mim. Analiso todas as pessoas caminhando ao meu lado, cada uma com um acompanhante. Olho e avalio como são entre si, as conversas, o jeito de ser de cada uma. Aplico em mim.

   Volto para casa querendo apenas ser alguém com um lugar reservado no mundo, ao lado de pessoas legais que não vão me deixar sozinho. Poder ser maduro o suficiente para não ter muitos amigos, mas amigos. Ser legal para não ficar sozinho. Ser amado para poder amar. Poder ter a chance de pegarem em minha mão e não querer largar jamais. Simplesmente descobrir quem sou eu, o que eu tenho feito, por onde eu tenho andado e quem eu vou ser daqui a alguns anos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Surpresa

  Amo surpresas. Elas me esfriam por dentro, daqueles friozinhos que vêm desde a barriga até o peito. A sensação deliciosa de ver alguém tão querido se derramando em risos, ou até mesmo em lágrimas de emoção com a surpresa que preparou, é o que me faz sentir tamanha excitação sentimental.
  A satisfação em assistir todo contentamento do ser que foi contemplado com a surpresa, é o melhor momento. Toda a vontade de ver no rosto da pessoa pela qual você está preparando algo que vá lhe surpreender, me proporciona a agitação de como numa final de copa do mundo.
  O sorriso no rosto do amado é uma felicidade maior que o sorriso no meu próprio rosto. É simplesmente apreciar a alegria do próximo por algo que você mesmo preparou. É admirar mais o felizardo por ter lhe admirado com a surpresa feita. É amar o companheiro amando você.
  É surpresa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Estar sozinho

   É como se eu sentisse que estivesse alguém aqui comigo, me abraçando, me beijando, me fazendo cafuné, me tocando, me fazendo arrepiar, rindo comigo, sendo feliz, estando feliz. É como se eu olhasse pro lado e visse alguém ali na cama, sentado com perninhas de índio, olhando pra mim e me desejando do seu lado. É no piscar de olhos ou até mesmo no prestar mais atenção, que eu percebo que estou sozinho.
    Não existe ninguém, não existe abraço, não existe beijo, não existem mãos me tocando e nem me fazendo arrepiar. O estar sozinho já me acostumou a me sentir como se estivesse acompanhado.

sábado, 26 de março de 2011

O menino e o guia


   Uma vez eu estava andando em uma praça bem movimentada, cheia de verde e luzes, com um alguém que conheci há pouco tempo, mas que parecia um companheiro antigo. Ele me guiava e me mostrava pessoas e lugares que iriam me fazer bem como se já me conhecia. Parecia um anjo, parecia que fazia parte de mim. Fazia-me sorrir nos momentos certos e me dizia palavras perfeitas. Resolvemos correr pela praça como duas crianças felizes e corremos. Eu corri muito, me distrai com tamanha felicidade e assim fui diminuindo a velocidade. Quando parei, olhei por todos os lados e não o vi mais. Simplesmente sumiu.
   Foi aí que me dei conta que eu estava andando na praça com o meu coração. Que, mesmo sem querer, dei ouvidos a ele e deixei ele me guiar pelo caminho que ele queria que eu seguisse. Foi aí que percebi o quanto foi importante passar tantas horas com meu coração e o quanto foi a relevância em ouvi-lo e deixá-lo tomar conta de mim.
   Então me toquei que estava caminhando, rindo e brincando comigo mesmo. Não tinha ninguém ao meu lado, foi tudo por conta da minha imaginação. Depois daquele passeio, meu coração tomou conta de mim e ele se tornou o meu guia.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Você

  Estou com vontade de participar da sua vida, de ser parte de você. É, estou afim. Estou louco para te fazer sorrir, pegar na sua mão e dizer que você é importante para mim, eu quero ser a sua inspiração. Quero que você cante uma música para mim, daquelas que vão me fazer sentir especial para você. Eu quero arriscar, eu não quero ter alguém do meu lado, eu quero você do meu lado. Não quero me sentir sozinho. Não gosto de me sentir assim.
   Mesmo que nosso amor seja proibido e eu não possa fazer muita coisa em público, quero apenas te olhar e pensar que você está comigo, sem poder demonstrar muita coisa. Quero pensar e, ao fundo, ouvir a nossa trilha sonora e sorrir. Mostrar os dentes para o vento, mesmo que você esteja de costas para mim conversando com seus amigos. Quero apenas sorrir, de alegria, por ter você.
   Eu quero que você me dê uma chance de te amar e mostrar como o mundo é maravilhoso quando se tem alguém que te ama ao seu lado. Eu quero me doar para você. Você que eu não sei quem é, mas que estou louco para conhecer.

sábado, 12 de março de 2011

Fase


   Agora estou numa fase em que não sei por que começou e como fazer para encerrá-la. Naquela de desconfiar de tudo que acontece em sua volta. Ao receber um simples “oi” já fico na dúvida se você realmente queria me cumprimentar.
   Estou numa em que qualquer atitude tomada, qualquer fala, qualquer coisa está errada. É como se eu nunca achasse o tempero certo, sempre errando a mão.
   Estou naquela de estar sensível ao saber que fui perda de tempo para uma pessoa que talvez tenha sido a que mais amei até hoje. Não adianta eu tentar ser superior, tentar mostrar que isso não me atinge, porque eu não consigo esconder tais sentimentos.
   Estou sempre naquela de que esse texto se passará como drama e não um desabafo. Estou numa fase de dúvidas, decepção, surpresas e desentendimentos. Queria acabar com tudo que eu não fui e estou sendo agora.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"AOLÉO"

Foto de Léo (Orkut).


   Conheci em um dia de festa com um propósito de fazer parte de uma família fictícia com sentimentos de verdade. Não foi assim que as circunstâncias desejavam, não entrou, não deu certo.
   Independente de qualquer acontecimento eu fui cultivando uma amizade com este ser humano maioral, foi crescendo dentro de mim sem sentir. Passei a ir vê-lo no local de trabalho, conversar, desabafar sobre os problemas pessoais, fui me entregando ao amigo.
    Comecei a fazer musculação quando ele me animou, ligávamos todos os dias um para o outro para saber os “bafos” do dia, nessa hora os risos sobravam em meio às gargalhadas. Fomos saindo de colegas para amigos e foi crescendo. Foi se tornando especial.
   Agora, em um momento difícil que não é só você que passa, mas todos que o admiram, eu também estou ao seu lado como todos os dias passados. Estou torcendo para sair dessa como quando contornou todas as suas experiências pessoais vividas.
   Estou me entregando “AOLÉO”. Ao amigo que eu nunca quis deixar de ter. Como diz Caio Fernando Abreu: "Não importa quanto tempo vai durar - é infinito agora."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Você já parou para pensar?



   Você já parou para pensar a cada dia que, quando está conversando com alguém, pode ser a última vez que esteja com tal pessoa?
   Você já parou para pensar que pode ser a última chance de dizer o quanto gosta daquela pessoa e o quanto ela é especial para você?
   Você já parou para pensar que talvez deixe de fazer as coisas que mais sente vontade de fazer com alguém por orgulho bobo ou sei lá o que, e que poderia ser o ultimo momento feliz de vocês juntos?
   Você já parou para pensar que a morte é tão incerta como vários outros momentos do seu dia? Por isso existe aquela famosa frase: “Aproveite cada momento como se fosse o último”. Leia, absorva e exerça.