Se foi do
mesmo jeito que chegou: de repente. A chegada uma surpresa, eu não sabia que
viria. Na estadia, a certeza do que já previa. Os anjos não se batiam, se
acariciavam.
Apertos de
mão, troca de olhares, palavras soltas, motivação e gargalhadas marcaram. A
cada batida de palma, um susto. Mais do que isso, uma mensagem: “acorda, vai
ser feliz”.
Os 30 dias de
presença não passaram, correram. As horas passeavam a metrô, os dias viajavam a
trem bala. Cada minuto se tornava essencial, era momento de aproveitar. O
tic-tac do relógio de ponteiro e o apito, avisando hora certa do relógio
digital, mandavam a mensagem do passar de tempo. Era momento de aproveitar e
memorizar cada momento.
Em meio a tanto
desespero e avisos, promessas foram feitas. Dentre elas, a mais importante: “vamos
ser para sempre”. O tempo estava acabando, o dia chegando. O calendário
informava o dia, a mente captava a mensagem e a cabeça pirava. Os segundos se
tornaram significativos. Era momento de aproveitar, memorizar e adorar cada
momento.
O dia chegou.
A ida foi necessária. Os sorrisos foram acompanhados de lágrimas. O brilho nos
olhos me avisava que era hora de “shine forever”. A batida no coração me
mostrava que cada momento foi suficiente para jamais esquecer um só minuto.